O Petrobowl é uma competição internacional iniciada nos EUA durante a feira SPE Annual Technical Conference and Exhibition (ATCE). A competição é basicamente um quiz sobre aspectos de petróleo e gás. Neste ano, a equipe da UFF chega a etapa internacional da competição. Saiba um pouco mais sobre a experiência da equipe e as aspirações para essa etapa na entrevista abaixo.
Conte um pouco sobre a equipe. Como ela foi formada? Quais eram suas aspirações naquele momento?
A primeira equipe foi formada em 2011, com os membros do Capítulo Estudantil SPE UFF. Os cinco membros decidiram ampliar as atividades do capítulo e formaram o time, que desde então tem ido todos os anos às competições promovidas pela SPE, no que diz respeito às regionais e nacionais.
Naquele momento o objetivo era simplesmente conhecer a atividade e sedimentar a cultura do Petrobowl na UFF. Ao longo desses 6 anos, muitos frutos foram colhidos… um 3º lugar e 2º nas regionais e no Brasil… competições com universidades do mundo inteiro também… E claro, em 2017, a passagem para o campeonato mundial no Texas.
Desde qual edição da competição a equipe participa?
A competição iniciou em 2002, e a primeira participação da UFF no Petrobowl foi em 2011.
Para vocês, como foi a dinâmica da competição? Como foi a experiência na Argentina?
Pelo fato de ser uma atividade voluntária, a logística requer que pessoas com outras responsabilidades e deveres saibam equilibrar prioridades, o que poderia impactar na organização, mas isso não ocorreu. Tudo foi estruturado de acordo, e os 17 times que competiram foram muito bem recepcionados e tratados para que pudessem focar o máximo possível no jogo.
A experiência na Argentina foi emocionante, porque do time atual, apenas um membro tinha experiência anterior, e competimos com times cujos membros já haviam passado por outras competições. A UFF conseguiu provar que com esforço e dedicação, alcançamos nossas metas. O nervosismo é sempre grande a cada jogo, talvez por ser uma atividade que envolve apenas o seu conhecimento, a ansiedade por apertar o botão e responder à pergunta é sempre grande. Mas conseguimos manter o foco e fomos bem-sucedidos.
Quais são os assuntos mais recorrentes durante a competição?
Todas as disciplinas da Engenharia de Petróleo, desde a fase de planejamento e exploratória, até a produção e desenvolvimento de reservatórios de petróleo, além de questões relacionadas à história da indústria de óleo e gás.
Agora, passando para fase internacional da competição, quais são as expectativas para esta próxima etapa?
Em pouco tempo de preparo, conseguimos classificar para o mundial, coisa que apenas 5 times fazem na América do Sul. Sabemos que no mundial o nível estará bem mais elevado, mas confiamos na nossa habilidade e daremos todo o esforço possível, almejando ficar entre os melhores 3 do mundo dentre os 32 competidores. Sabemos que a UFF nos proporciona através dos nossos professores um conhecimento impagável, e por isso queremos mostrar não só para o Brasil, mas para o mundo que não ficamos atrás quando se trata de aprendizado.
Alguma mensagem sobre a experiência no Petrobowl aos alunos que queiram participar da equipe?
Diferentes atividades extracurriculares aportam à formação do aluno de algum jeito único. No caso do Petrobowl, além da competitividade que é algo necessário para ser bem-sucedido, o estudo das matérias adiciona um conhecimento diferenciado em relação a outros alunos, pelo fato de estar aprofundando conceitos que vemos superficialmente, abordando conhecimentos novos ou simplesmente sedimentando o que vemos na faculdade, além de praticar e aperfeiçoar o inglês. Sabemos que é muito mais propício aos alunos de engenharia de petróleo quererem participar, mas o que é bastante valorizado é a dedicação, a vontade de aprender tudo relacionado às matérias que a indústria de óleo e gás nos cobra.