Coordenadora: Juliana Pessin

Resumo: Nas últimas décadas o Brasil vivenciou desastres de grande magnitude envolvendo estruturas geotécnicas, cabendo ressaltar os escorregamentos de terra na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro e as rupturas de barragens no Estado de Minas Gerais. Estes eventos provocaram perdas de vidas humanas e desencadearam importantes impactos socioambientais e econômicos. Com a ocorrência desses acidentes, a comunidade científica e a população são estimuladas a refletirem sobre sua responsabilidade e a importância das boas práticas da Engenharia. Uma formação geotécnica de qualidade envolve algumas disciplinas, sendo a Mecânica dos Solos fundamental. Esta disciplina abrange aulas teóricas e também práticas, que possibilitam o desenvolvimento de uma experiência tátil-visual e quantitativa sobre o solo, e integração aos conceitos teóricos. No entanto, algumas universidades se deparam com dificuldades de infraestrutura e financeiras para a realização de práticas adequadas. Além da importância de uma formação de qualidade para o Engenheiro, reconhece-se a importância de o conhecimento geotécnico estar disponível para a população. Neste contexto, esta proposta tem por objetivo dar continuidade às atividades desenvolvidas no projeto de extensão desenvolvido em 2023, com a divulgação científica através da criação e propagação de videoaulas sobre ensaios geotécnicos realizados pelo Laboratório de Mecânica dos Solos da UFF (LAMES), e com a manutenção e otimização da rede social criada para o LAMES no segundo semestre de 2022, para propagar as atividades desenvolvidas pelo Setor de Geotecnia, conhecimento geotécnico e oportunidades na área.

Coordenadora: Camila Aparecida Abelha Rocha

Resumo: Esta proposta tem como objetivo apoiar as atividades realizadas no projeto PDPA ‘Utilização de resíduos de concha de mexilhão de Jurujuba em substituição parcial a areia natural na confecção de artefatos de concreto sustentáveis para edificações’. A fazenda marinha de cultivo de mexilhões localizada na enseada de Jurujuba em Niterói produz cerca de 250 toneladas de mexilhão por ano. Dessa quantidade, 80% é constituída por concha que nem sempre tem destinação adequada, sendo depositada no fundo marinho, causando assoreamento do leito marinho, ou na orla, causando odor desagradável, atraindo insetos e roedores que facilitam a disseminação de doenças e se tornam um problema de saúde pública. Sendo assim, o projeto busca uma alternativa para a disposição dos resíduos, tornando a atividade mais sustentável, favorecendo o meio ambiente e aos próprios maricultores. A ação de extensão visa divulgar as atividades realizadas no projeto e os produtos gerados, por meio de site e redes sociais, além de produzir material digital que será utilizado em oficinas com maricultores e comunidade e em cartilha ao final do projeto e auxiliar na realização da oficina com os maricultores e comunidade.

Coordenadora: Franciele Zanandrea

Resumo: O projeto consiste em um laboratório itinerante, montado dentro de umaembarcação à vela de médio porte, onde os alunos do ensino médio da rede pública de educação podem ter um contato com instrumentos de medição de variáveis ambientais e tecnologias de energia renovável. Em sua fase inicial, são ministradas aulas nas escolas para capacitar os alunos a participarem deste experimento, visando também uma troca de
conhecimento entre a Universidade e a Escola. Em um segundo momento os alunos visitam o LAMMOC/UFF e aprendem a construir circuitos eletrônicos e sensores de baixo-custo, que serão utilizados no experimento com o veleiro. As aulas conciliam os conteúdos necessários para um melhor aproveitamento dos alunos nas atividades práticas com aqueles já aplicados em sala de aula. Por fim é realizada uma aula embarcada, onde os alunos realizam medições em áreas distintas, vivenciando também uma mudança de paisagem, sem a necessidade de mobilização de uma infraestrutura complexa. O projeto
vem se tornando um meio de inovação tecnológica, educação ambiental, desenvolvimento e divulgação científica, compartilhado e construído de forma conjunta entre a sociedade e academia, trazendo benefícios relacionados à inclusão social, ensino de ciências e desenvolvimento tecnológico e científico. Sendo o seu principal objetivo o de plantar a semente da ciência nos alunos da rede pública brasileira, incentivando o estudo e a ciência e mostrando que, além disso, pode ser divertido e desafiador, sendo efetivamente um agente de transformação.

Coordenador: Cristiano Saad Travassos do Carmo

Resumo: O projeto tem como objetivo colaborar com a melhoria das condições de vida, habitabilidade e acessibilidade, resgatando a autoestima da população residente nos núcleos urbanos precários, observando as especificidades de cada local. Pretende-se realizar ações para melhorias da infraestrutura e das habitações das comunidades do município de Niterói, localizado no estado do Rio de Janeiro, por meio de um projeto piloto
desenvolvido pela comunidade acadêmica e com a colaboração das comunidades participantes. A partir de tecnologias digitais como a metodologia BIM (Building Information Modeling) ou Modelagem da Informação da Construção, um banco de dados com as condições das moradias das comunidades serão registradas para posterior uso em ações que possam colaborar com o desenvolvimento destes núcleos. A ideia é o envolvimento das
comunidades, alunos, docentes, servidores públicos, engenheiros civis e arquitetos para troca de informações e inovações nas áreas da construção civil e tecnologia social. É também objetivo do projeto a integração com plataformas existentes da prefeitura para gestão socioespacial das comunidades urbanas, principalmente com mapas de riscos.

Coordenador(a): Gisela Costa Pinheiro Monteiro

Resumo: O projeto de extensão, iniciado em 2023, tem o objetivo final de estruturar uma disciplina, apresentando: ementa, plano de aulas e exercícios práticos. Uma das preocupações é corrigir informações relacionadas ao estudo da cor, como: a ideia equivocada de que cor e matiz são sinônimos; a afirmação incorreta de que preto, branco e cinza não são considerados cores; e a crença errônea de que o magenta é uma cor inventada. Portanto, a meta para este ano é estabelecer definições precisas sobre os atributos das cores, entre os quais destacam-se: matiz (hue), valor (value) e croma (chroma) (RHYNE, 2015). Isso será feito com base nas obras de pesquisadores lusófonos sobre o tema e nas definições, em língua inglesa, adotadas pelo Projeto de Alfabetização de Cores, uma iniciativa internacional sobre Educação em Cores gerenciada pelo Grupo de Estudo da Associação Internacional da Cor (AIC). É importante ressaltar a parceria pro bono do engenheiro e Professor Doutor Robert Hirschler, co-presidente do citado grupo de estudo da AIC. Fluente na língua portuguesa, o professor é além de membro da associação ProCor do Brasil, da qual também faz parte a professora proponente. As definições estabelecidas serão apresentadas previamente na UFF e validadas em uma mesa redonda dirigida pelo professor Hirschler, com pesquisadores lusófonos, a ser realizada no Congresso Internacional da Cor, que acontecerá no Brasil. A organização desta mesa faz parte deste projeto. Estamos solicitando um aluno de Desenho Industrial como bolsista, para contribuir na pesquisa e na organização do conteúdo.

Coordenador(a): Gabriel Fernandes dos Santos

Resumo: No ‘Da Porta Para Dentro’ são disseminados conceitos do design de produtos e do design têxtil e viabilizada a produção de produtos para os lares de famílias atendidas por programas de habitação de interesse social. Para isto acontecer são realizadas ações PARA os discentes e ações COM as famílias. O método de Pesquisa Participante é aplicado para engajar ativamente os envolvidos, promover a aprendizagem nos temas trabalhados e criar produtos para os lares das famílias, com avaliação contínua. As ações PARA os discentes são vinculadas a duas disciplinas do curso de Desenho Industrial/UFF.
Nas disciplinas os alunos projetam produtos para as moradias das famílias. Os projetos concebidos são selecionados pelas famílias envolvidas. Posteriormente, a equipe extensionista constrói os protótipos dos produtos que seguirão para os lares das famílias. As ações COM as famílias são consultorias e oficinas. As consultorias consistem em: identificação de produtos para os lares das famílias; produção dos produtos; entrega dos
produtos; e avaliação dos produtos depois de utilizados. As oficinas são momentos para a construção da aprendizagem dos participantes em conteúdos sobre reformas e adaptações de objetos e peças têxteis de baixa complexidade. Assim sendo, espera-se com a realização do ‘Da Porta Para Dentro’ contribuir para a formação cidadã e acadêmica dos alunos, atender aos interesses da população abrangida, construir a autonomia dos sujeitos dessa população nos conhecimentos abordados e divulgar os resultados alcançados.

Coordenador(a): João Marcos Viana de Quadros Bittencourt

Resumo: Esse projeto se insere na temática de equipamentos técnicos para polícia pericial do Rio de Janeiro. Esse projeto visa desenvolver produtos que sejam usados por policiais para coleta de amostras e evidências em cenas de crimes ou material apreendido. Atualmente as condições de coleta desse material é realizada com produtos que consideram as especificidades das evidências coletadas;  colocando em risco o controle da evidência durante a cadeia de custódia. O trabalho será feito de maneira interdisciplinar em colaboração com peritos e técnicos das unidades de polícia forense do estado do Rio de Janeiro. O método de estudo está baseado na Análise Ergonômica do Trabalho que preconiza um acompanhamento das situações de trabalho no local e um diálogo aberto com usuários sobre as soluções que serão implementadas. O projeto será desenvolvido em parceria com um projeto de pesquisa da Polícia Civil que visa além do desenvolvimento de embalagens, a revisão de processo da cadeia de custódia e desenvolvimento de software para controle do material. Mesmo que o presente projeto se ocupe apenas do primeiro, a articulação com as equipes responsáveis com as demais frentes é essencial para o desenvolvimento de material articulado com o processo e o sistema da polícia. Esperamos contribuir com a melhoria das condições de trabalho de peritos e servidores da polícia.

Coordenador(a): João Marcos Viana de Quadros Bittencourt

Resumo: Esse projeto aborda a questão da inclusão e da reabilitação através do desenvolvimento de novas ferramentas que contribuam na melhoria da qualidade de vida e na autonomia de pessoas com deficiências e síndromes variadas. A equipe proponente desenvolverá produtos que sejam implementados como tecnologias assistivas para educação, reabilitação e que apoiem a adaptação de situações de trabalho. Um problema recorrente entre esses produtos é a falta de soluções pensados para as especificidades nas quais serão usados. Tratamentos frequentemente são realizados com materiais improvisados, o que gera problemas variados como falta de durabilidade, incompatibilidade com as situações de uso, dinâmicas de tratamento pouco fluidas e até, em algumas situações, constrangimento no uso de produtos degradados ou infantilizados. O trabalho será feito de maneira interdisciplinar, com os designers que desenvolvem produtos em colaboração com terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. O método de estudo está baseado na Análise Ergonômica do Trabalho que preconiza um acompanhamento das situações de trabalho no local e um diálogo aberto com usuários sobre as soluções que serão implementadas. O projeto será desenvolvido em duas frentes, a primeira focada em reabilitação e educação inclusiva em parceria com a Associação Fluminense de Reabilitação visando propor material de apoio pensado para reabilitação e educação. A segunda frente, com a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão da Universidade Federal Fluminense, focada em projetar adaptações em situações de trabalho para servidores portadores de deficiência da Universidade. Os produtos desenvolvidos serão otimizados para fabricação digital, visando reduzir custos de produção e facilitar seu acesso. Esperamos contribuir com a melhoria da qualidade de vida de crianças e adultos da cidade de Niterói propondo soluções pensadas para e com os próprios usuários.

Coordenador(a): Bruno Soares Moreira Cesar Borba

Resumo: Esta proposta tem como foco principal a difusão e passagem dos conhecimentos adquiridos pelos membros da equipe Faraday E-Racing, da UFF, através de apresentações, seminários e minicursos, usando como base o repertório dos integrantes do projeto. A equipe é composta por alunos de graduação de diferentes cursos da UFF e coordenada pelo professor Bruno Borba, associado do curso de engenharia elétrica (TEE-UFF), e, anualmente, participa de competições estudantis com a apresentação de um protótipo de um veículo elétrico monoposto de performance, projetado e construído pelos estudantes. Assim, o objetivo principal desta proposta é expandir, divulgar e fomentar o interesse em prováveis futuros alunos do ensino superior na área de exatas, através de apresentações das atividades desenvolvidas pelos membros da equipe e da importância e valor da mobilidade elétrica no presente, gerando uma perspectiva nos espectadores de sucesso profissional caso sigam por um desses caminhos. Outro objetivo deste projeto é a disseminação dos conhecimentos da equipe, a qual possibilitaria à estudantes de nível superior aprenderem a utilizar ferramentas práticas amplamente usadas no mercado, além de conhecerem a trajetória que a equipe passou desde sua concepção até se consolidar na categoria, servindo de inspiração e orientação à outros estudantes que se interessem e desejam dar início à projetos desse escopo. Por fim, o projeto também tem como finalidade apresentar a Faraday E-Racing para cidade de Niterói, levando a equipe para eventos municipais para que o povo Niteroiense saiba um pouco mais sobre a equipe e o que é feito dentro da UFF.

Coordenador(a): Júlia Rabetti Giannella

Resumo: Este projeto de extensão se insere dentro de projeto mais amplo denominado “Dos átomos aos bits: digitalização tridimensional e realidade aumentada em projetos aplicados no Desenho Industrial” conduzido no âmbito do Lafda – Laboratório de Artefatos Físicos, Digitais e Algorítmicos, liderado pela proponente. O ecossistema de trabalho articula ações de ensino, pesquisa e extensão na UFF, engajando estudantes e professores da Escola de Engenharia. No que tange a extensão, o projeto visa apoiar o processo de virtualização de uma amostra de bens culturais materiais em réplicas digitais por meio da digitalização e visualização tridimensional, bem como transferir as tecnologias/processos desenvolvidos neste processo para o público interessado. O método de estudo está estruturado em quatro etapas: 1) identificação e seleção de uma amostra de bens culturais mantidos por instituições niteroienses; 2) pipeline de digitalização tridimensional (fotogrametria e/ou escaneamento a laser) e preparação dos modelos 3D para saídas virtuais (visualizadores web e/ou realidade aumentada); 3) disseminação das réplicas digitais para acesso público; 4) transferência de tecnologia por meio da realização de um Seminário, incluindo a realização de uma oficina de digitalização tridimensional aberta ao público interessado e a apresentação de trabalhos relacionados ao tema. Inicialmente, será realizado um projeto-piloto por meio de uma parceria interna com Laboratório/Departamento da UFF que atue com preservação/memória de artefatos histórico-culturais para realização das tarefas supracitadas. Com isso, espera-se atuar em prol da preservação e disseminação de bens culturais materiais, ampliando o acesso da sociedade a esses artefatos bem como os processos/tecnologias que possibilitam suas digitalizações e visualizações 3D.

Coordenador(a): Andre Abel Augusto

Resumo: A ação ExpEEl – Exposição de Engenharia Elétrica da UFF busca apresentar à comunidade, em um evento de periodicidade semestral, as ações de ensino, pesquisa, extensão e a produção técnico-científica desenvolvida no curso de Graduação em Engenharia Elétrica da UFF. O evento visa estabelecer um diálogo com a comunidade acerca do projeto político pedagógico do curso de engenharia elétrica da UFF, buscando o contínuo aprimoramento do curso, a partir de uma ótica externa à universidade. O evento também promove o encontro entre empresas, estudantes e profissionais, possibilitando o networking e a promoção de parcerias. O evento proposto contará com visitas técnicas aos laboratórios de ensino e extensão na área de Engenharia Elétrica, uma exposição das ações de extensão realizadas pelos discentes do curso, uma mesa redonda para discussão da formação em engenharia elétrica, além de cursos, workshops, oficinas e palestras.

Coordenador(a): André Cavedon Ripoll

Resumo: Este projeto de extensão está vinculado ao projeto de pesquisa “EXPOGRAFIA EM REALIDADES AUMENTADA E VIRTUAL: táticas em design para a ampliação do acesso à cultura”, coordenado pelo proponente, e executado no âmbito do LAFDA – Laboratório de Artefatos Físicos, Digitais e Algorítmicos. Neste sentido, o projeto está intimamente ligado a atividades de pesquisa e ensino. No âmbito da extensão, o projeto pretende estabelecer um sistema piloto de visitação expográfica em realidade aumentada, tendo como objeto o acervo de uma instituição parceira de preservação/memória em Niterói.

O objetivo principal é aprimorar a Expografia de bens culturais materiais por meio da integração de tecnologia de Realidade Aumentada (RA). O projeto se concentrará na sistematização e acesso aos metadados das obras do acervo, bem como na criação de elementos descritivos detalhados, como audiodescrições e modelos 3D.

Como resultado principal do projeto será produzido e implementado, na forma de um projeto piloto, um sistema de realidade aumentada para visitação do acervo da instituição parceira. A RA busca a acessibilidade, garantindo que as audiodescrições e outras funcionalidades estejam disponíveis para atender às necessidades de um público diversificado. Além disso, o projeto piloto servirá de base e subsidiará as ações futuras do LAFDA em suas atividades de pesquisa e desenvolvimento de sistemas de digitalização e visitação em RA e RV de acervos culturais de bens materiais.

Coordenador(a): Dirlane de Fátima do Carmo

Resumo: Mais da metade do resíduo produzido no Brasil é orgânico, com potencial para ser transformado e reutilizado, retornando ao ciclo produtivo e fomentando a economia circular. Resíduos orgânicos podem ser transformados para aproveitamento agrícola, o que é particularmente importante no contexto atual de alta dos insumos agrícolas, que são à base de produtos fósseis. Paralelamente, essa transformação auxiliaria no equacionamento de um grande desafio para o país, que é a minimização de resíduos e dos efeitos ambientais, sanitários e sociais causados por sua disposição inadequada. A compostagem é uma das alternativas apontadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos como adequada, mas demanda área e tempo, que podem ser minimizados com o uso da mosca soldado negro, e ainda gerar outros subprodutos utilizáveis. Outra alternativa é a produção do biocarvão, que também minimiza o resíduo e agrega valor. Foi demonstrado na primeira etapa do Programa que é possível produzir biocarvão e composto de qualidade em sistemas artesanais e com valor agregado, acessível a agricultores urbanos e rurais. Os sistemas estão sendo aprimorados pautados na redução dos custos mas com qualidade do produto final, aumentando a viabilidade social e econômica do sistema. Esse programa tem como objetivo dar subsídio e divulgar dados obtidos com a transformação de resíduos orgânicos urbanos em biofertilizante e condicionadores do solo. Espera-se com a replicação das tecnologias, que haja a minimização da disposição inadequada de resíduos sólidos orgânicos, gerando subprodutos,contribuindo para alternativas de renda, melhorando a qualidade de vida da população urbana e rural.

Coordenador(a): Ivenio Moreira da Silva

Resumo: A produção de oleaginosas como soja e girassol, é representativa no território brasileiro, sendo estas amplamente adaptadas à produção em grandes áreas, com intensa mecanização. O Estado do Rio de Janeiro não possui topografia favorável à intensa agricultura mecanizada, entretanto, o território fluminense apresenta características particulares e sua população é composta por diferentes perfis de consumidores, que podem oportunizar novos mercados. No segmento dos produtos orgânicos, muitas plantas produtoras de sementes oleaginosas podem ser enquadradas, envolvendo a agricultura familiar. Embora parte significativa da população seja consumidora de derivados de produtos cultivados em grande escala, parte das pessoas escolhem consumir itens de origem diferenciada e, neste contexto, a agricultura familiar têm encontrado reconhecimento e novas oportunidades. O curso de Engenharia Agrícola e Ambiental da UFF busca preparar profissionais que atuem em diversos segmentos ligados ao setor agrícola, transferindo tecnologia e contribuindo para o desenvolvimento local, neste contexto, o termo de Cooperação Técnica firmado entre a Universidade Federal Fluminense e a Prefeitura Municipal de Rio Bonito-RJ, tem como objetivo identificar demandas da Agricultura Familiar do município, o que reflete o contexto de diversos municípios do Estado. Dentre as atividades previstas, está a adequação de um ambiente físico para a instalação de um conjunto de equipamentos para a extração de óleos vegetais, com obra em fase final. Os equipamentos já estão no referido município e as primeiras frentes de ações junto aos produtores já estão delimitadas. O presente projeto contribuirá com a integração entre a Universidade e a comunidade agrícola do referido município.